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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Guitar Hero









Como manter-se interessado por um jogo que possui a jogabilidade mais ou menos parecida desde a sua primeira edição? Ter todos os instrumentos de plástico na sua sala é motivação o suficiente para adquirir um novo jogo da série? Afinal, você investiu bastante dinheiro neles. Ou só um setlist novinho com algumas melhorias já basta para você sair correndo até a loja? Pare de pensar. Guitar Hero: Warriors of Rock traz novidades o suficiente para adquirir o jogo sem ter que pensar duas vezes.

A história segue a mesma linha dos outros jogos: o rock precisa da sua ajuda. Mas o jeito como você parte para a batalha é completamente diferente. Ao invés de jogar setlist atrás de setlist e abrir cutscenes que mostram o desenrolar do jogo em pequenas animações curtas e sem dublagem, agora é necessário habilitar os personagens para que eles saiam em busca do “Demigod of Rock” que foi aprisionado pelo personagem “The Beast”.

O “Quest Mode” é semelhante ao modo carreira, mas ao invés de criar o seu guitarrista e sair dedilhando, você vai tocar com os personagens do jogo e torná-los poderosos para que eles enfrentem a batalha contra o inimigo. Toda a trajetória dos guerreiros é narrada pelo líder da banda Kiss, Genne Simmons. 

Para habilitar cada guerreiro é necessário caminhar por um menu no estilo de um jogo de tabuleiro. Cada casa corresponde a um roqueiro. Cada roqueiro tem um setlist que quando é terminado garante poderes especiais a ele.

Axel Steel, Judy Nails, Pandora, Johnny Nepalm, Casey Lynch, Lars Ümlaut e mais dois roqueiros compõem o time de estrelas de rock que querem ser dignos de participar da missão. A novidade aqui é que cada um deles possui um poder especial. Por exemplo, Judy Nails é a favorita da galera, então o rock meter – que mede o quanto a platéia está gostando da sua apresentação em uma escala que varia do verde até o vermelho e sempre começa no amarelo – já começa no verde. 

Ela também garante duas estrelas a mais se você conseguir deixar o termômetro no verde por várias notas seguidas sem errar. Quando você toca o setlist completo dela, e a personagem se transforma em Warrior Judy, até cinco estrelas a mais são agregadas na sua nota final se você tocar direitinho.

Alguns poderes garantem muito mais do que apensas uma ajudinha de leve. Axel Steel, por exemplo, garante duas “vidas” a mais caso você seja derrubado pela platéia. Ou seja, se você falhar miseravelmente todas as notas que correm pela esteira e o termômetro parar no vermelho, Axel te salva. E depois da transformação em Warrior Axel, você ganha cinco tentativas. E se você não usar nenhuma delas, elas são convertidas em estrelas e agregadas a sua nota final. 

Cada guerreiro possui um poder. Você começa tocando os setlists de cada um na versão normal e humana. Quando o show chega ao fim, eles se transformam e vem o encore. É uma maneira bem legal de abrir o setlist inteiro do jogo sem ter que esperar apenas por uma cutscene. Agora realmente há uma motivação para o jogador querer ver quantas estrelas consegue fazer e qual é o novo poder do seu guerreiro. Além de querer tocar para habilitar todas as músicas e poderes ao invés de ir para o Quickplay onde tudo já está aberto.


Algo interessante é que os setlists estão divididos pela personalidade de cada guerreiro. Os estilos musicais ficam reunidos de acordo com quem vai interpretar a música. Então o punk Johnny Nepalm ficou com esse estilo, já a Pandora toca musicais mais melódicas, emotivas e coloridas. 

Quando você entra no setlist especifico para livrar o semideus do rock, é preciso formar dois times com os seus guerreiros. É necessário combinar bem os poderes, porque aqui você fará uso dos quatro ao mesmo tempo. Apesar de as músicas serem mais complexas nessa missão, o jogador pode mudar a dificuldade a qualquer momento sem interferir na progressão da jornada. 

 Depois que você liberar o deus aprisionado, prepare-se para ver a sua tela se transformar na definição de caos. Quando ele pegar a guitarra para enfrentar o inimigo que o aprisionou na batalha final, todos os oito poderes são habilitados. Ótimo. É praticamente impossível perder. Mas toda vez que você ganha uma estrela (e elas vão até 40), um raio aparece na tela para indicar qual foi o poder que te garantiu o ponto a mais. Sem contar o raio que aparece quando o Star Power se torna disponível. Raios e trovões na sua música inteirinha. 

Não são raras às vezes em que o raio cruza a esteira bem quando você está concentrado ou quando não pode se dar ao luxo de confundir “verde ou vermelho? verde ou vermelho? verde ou vermelho?”. É questão de costume, mas pode ser que alguns jogadores não se adaptem aos novos itens na tela. 

Não houve muitas novidades em relação ao modo multiplayer. Rockfest, Pro Face Off e as batalhas entre bandas continuam entre as opções de duelo. No modo Quickplay agora é possível escolher qual desafio você quer fazer. Eles não são mais impostos e não estão atrelados a musica.

Então se você quiser superar as sua própria pontuação, basta escolher esse desafio. Se quiser tentar quebrar o seu recorde de palhetadas consecutivas sem errar, é só clicar. Se quiser fazer todos os desafios na mesma música – um de cada vez – também é possível. 

Guitar Hero: Warriors of Rock procura dar um incentivo a mais para o jogador atravessar o setlist inteiro no modo carreira sem pular direto para o Quickplay onde tudo já está aberto. A Activision tentou mudar a fórmula tradicional e trazer algo a mais para os fieis roqueiros que palhetam seus instrumentos de plástico. Com mais liberdade para escolher as suas opções no jogo, um modo história e multiplayer com vários modos, o show é garantido.

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